Afinal, o que é RPA?
A sigla RPA vem do inglês e significa Robotic Process Automation. Em português significa Automação Robótica de Processos. Trata-se da utilização de robôs de software para automatizar atividades repetitivas, que não necessitam necessariamente da inteligência humana. Muitas vezes essas tarefas são altamente críticas (quando os erros são fáceis de acontecer) e só podiam ser executadas por colaboradores dentro das organizações. A robotização RPA chega para ajudar nesses casos.
O que é RPA?
E quais são os resultados da implementação da RPA?
São diversos os ganhos da implementação da RPA, entre eles está a redução de falhas e tempo de conclusão dos processos. Outro benefício, é que a RPA auxilia muito no aumento da produtividade, afinal, um robô pode trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana e é programado para não errar as atividades aprendidas. Sabe aquela atividade rotineira, cansativa que toma muito tempo, como: efetuar login, cadastrar produtos ou pessoas em um sistema ou site? Bingo! O robô vai lá e faz para você em larga escala.
No que se refere a processos, há um aumento da padronização e da melhoria deles, devido a qualidade das informações. Quanto a utilização, a RPA pode ajudar em corporações de diversos segmentos, basta identificar quais processos produzirão mais quando automatizados. Para isso, deve-se analisar o impacto (tanto no custo como na receita), o volume e quais são as rotinas vigentes mais propensas a produzir erros.
Então, vamos lá: quais são principais ganhos quando implantamos a RPA:
- Redução de erros;
- Redução no tempo de conclusão dos processos;
- Aumento da produtividade;
- Padronização nos resultados dos processos;
- As pessoas têm mais tempo para se dedicar em tarefas mais inteligentes;
- Melhora a qualidade das informações e eficiência dos processos;
Vale a pena apostar em RPA?
Vale, sim! Os números e dados apontam que a RPA é a solução bola da vez. Embora, aqui no Brasil ela ainda não seja popular, o resto do mundo já a adotou e o prognóstico é que cada vez caia mais em uso nas empresas.
A robotização por processos não para de crescer e deverá atingir a marca de US$ 1,89 bilhão em 2021, cifras que refletem um aumento de 19,5% em comparação a 2020. Quem aponta esses números é o Gartner: “As empresas podem avançar rapidamente em suas iniciativas de otimização digital investindo em software de RPA, essa tendência não irá desaparecer tão cedo”, avaliou Fabrizio Biscotti, vice- presidente da Gartner. A empresa também aponta a solução como tendência de tecnologia estratégica número um, em 2020 e até 2021, 90% das médias e grandes empresas terão ao menos um processo apoiado pela RPA.
Mais números:
“32% dos líderes de TI esperam aumentar o investimento em robotização até 2025. A tecnologia já cresceu mais de 100% desde 2017 e continua com indícios de alta necessidade em diversos mercados.” (KPMG americana)
“30% das tarefas executadas nas organizações são meramente operacionais e poderiam ser automatizadas com o uso de RPAs.” ( McKinsey & CO)
“66% de aumento na produtividade do funcionário depois da chegada da robotização/RPA; 65% na melhoria da experiência do cliente e taxas de erro de funcionários reduzidas em 58%.” (Forrester Research)
A escolha pela nossa solução, que utiliza os robôs de software para tarefas repetitivas, aumentará à medida que as empresas entenderem sobre as vantagens das suas implantação.
Robôs e Humanos
Muita gente fica com receio quando ouve falar que robôs podem substituir o trabalho dos humanos. Mas isso não é uma verdade e vamos explicar o porquê. Com o trabalho do robô, as pessoas podem atuar em tarefas de maior valor agregado, otimizar o seu tempo, sair da posição operacional e se dedicar a uma mais estratégica. O robô dá a liberdade para que você desenvolva o seu conhecimento para a tarefa que foi contrato. Ou seja, você terá mais tempo de criar, planejar e usar a sua inteligência. Com a RPA você não precisa se preocupar com o trabalho automático, deixe isso para máquinas!
Nas últimas décadas, alguns podem ter tido a sensação de que as máquinas estão destruindo empregos. A história mostra que isso não é um pensamento do nosso século. Essa ideia tem um nome e se chama Falácia Ludista (Luddite Fallacy) e surgiu no começo da Revolução Industrial quando operários destruíram máquinas, na Inglaterra acreditando que a mudança, até então desconhecida, iria causar desemprego. Só que com o surgimento das fábricas, da produção em série, o trabalhador do campo migrou para as cidades e a forma de trabalho apenas mudou. Assim, como a tecnologia, a indústria acabou com algumas formas de trabalho, mas também cria outras. Tudo é uma questão de adaptação.
Novas necessidades
Hoje, a maioria dos economistas apontam que a tecnologia não causa desemprego. Se um trabalho deixa de existir, novas formas de trabalhos surgem, geralmente mais qualificados, melhor remunerados e em maior número. Vamos citar como exemplo o assessorista, que já foi muito útil, mas nos dias de hoje, não precisamos mais de pessoas para apertar botões em elevadores, então essa função se extinguiu. O que necessitamos hoje em dia: entregadores que entregam produtos (de carro, moto, ou bicicleta).
Os aplicativos de transporte geraram mais empregos para motoristas, do que deixaram taxistas desempregados. Muitas startups surgiram com pouco capital e muita ajuda da tecnologia e geram mão de obra em vários setores.
Um estudo em conjunto da Universidade de Uppsala, na Suécia, e da London School of Economics, na Inglaterra, avaliou o mercado de trabalho em 17 países entre os anos de 1993 e 2007. A pesquisa afirma que a tecnologia está a favor da geração de empregos e tem papel essencial na produtividade e no crescimento econômico.
Novos tempos, novas demandas e novas oportunidades de desenvolvimento da tecnologia e de pessoas, também! Mas você não precisa ficar apreensivo, sabe por quê? Pelo simples fato de que os robôs aprendem e realizam o trabalho deles, de robôs, mas não realizam tarefas que exigem o seu talento, o humano, ou seja, sua inteligência é insubstituível!